African Business

Empreender nos mercados africanos em 2025

Summit Business School

11 fevereiro 2025

3 min leitura

Em 2025, África emerge como um continente repleto de oportunidades para empreendedores visionários. Com uma população jovem, recursos naturais abundantes e economias em crescimento, o continente africano oferece um terreno fértil para negócios inovadores. Neste artigo, exploraremos formas eficazes de empreender nos mercados africanos.

1. Aproveitar a Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA)

A implementação da Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA) representa um marco significativo para o comércio intra-africano. Este acordo visa criar um mercado único para bens e serviços, facilitando a circulação de mercadorias e promovendo a integração económica. Os empreendedores podem beneficiar-se da redução de tarifas e barreiras comerciais, ampliando o alcance dos seus produtos e serviços no continente.

2. Investir em energias renováveis

Com cerca de 600 milhões de africanos ainda sem acesso à eletricidade, o setor de energias renováveis apresenta um potencial enorme. Empresas como a Easy Solar têm liderado iniciativas para fornecer energia solar a comunidades rurais na Serra Leoa e Libéria. Investir em soluções sustentáveis não só atende a uma necessidade básica, mas também contribui para o desenvolvimento socioeconómico das regiões.

3. Focar na educação e capacitação

Investir em programas de educação e capacitação ajuda aos gestores, profissionais e trabalhadores locais a enfrentar os desafios do mercado global. Os empreendedores que contribuem para o desenvolvimento de competências locais não só fortalecem as suas operações, mas também promovem o crescimento económico sustentável.​ A Summit Business School oferece programas exclusivos 100% online para líderes e empreendedores africanos, como o African MBA e o Programa Executivo em African Business. 🌍🚀

4. Apostar no turismo sustentável

O turismo em África está em ascensão, com países como a Argélia a desenvolver planos estratégicos para impulsionar o setor até 2025. Investir em turismo sustentável, que respeite as culturas locais e o meio ambiente, pode ser uma estratégia lucrativa. Eventos como a Feira Internacional de Dar es Salaam destacam-se como plataformas para promover o turismo e atrair investidores.

5. Desenvolver soluções tecnológicas locais

A crescente adoção de tecnologias digitais em África abre portas para empreendedores no setor tecnológico. Iniciativas como o Marrocos Digital 2030 visam apoiar startups e atrair investimentos estrangeiros, com a meta de criar unicórnios africanos até 2030. E estratégia principal é pôr o foco em soluções que atendam às necessidades locais, como fintechs e plataformas de e-commerce.

6. Participar em feiras e eventos comerciais

Participar em feiras comerciais, como a Feira Internacional de Luanda (FILDA), oferece aos empreendedores a oportunidade de estabelecer redes de contacto, entender o mercado local e apresentar os seus produtos ou serviços. Estes eventos funcionam como plataformas de networking e permitem a identificação de oportunidades de negócio.

7. Colaborar com parceiros locais

Estabelecer parcerias com empresas locais facilita a entrada em novos mercados e garantir uma melhor compreensão das dinâmicas culturais e económicas. A colaboração com parceiros locais ajuda a navegar pelas complexidades regulatórias e a adaptar produtos ou serviços às preferências dos consumidores africanos.​

8. Explorar o setor agrícola

A agricultura continua a ser um dos pilares das economias africanas. Investir em tecnologias agrícolas, processamento de alimentos e cadeias de valor pode aumentar a produtividade e agregar valor aos produtos locais. O desenvolvimento de soluções inovadoras para o setor agrícola pode atender à crescente demanda interna e externa por produtos africanos.​

Empreender em África em 2025 requer uma abordagem estratégica, sensibilidade cultural e a capacidade de identificar e aproveitar as oportunidades emergentes. Com o ambiente de negócios em constante evolução, os empreendedores que se adaptarem e inovarem estarão bem posicionados para contribuir para o crescimento económico do continente.

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Ana Silva Hélio Mukivirele Susana de Sousa Gustavo Levy Sheila Marques